Dez fatos interessantes sobre os bebés que tem de saber

A barriga ainda nem é visível, mas a expectativa começa desde muito cedo. Como será o meu bebé? Qual a cor dos olhos? Vai parecer mais com o pai ou a mãe? São inúmeras as dúvidas e imaginações acerca do filho a caminho, que surgem quando se está grávida. Além de algumas diferenças do que foi idealizado, dependendo da posição do bebé no útero, do perfil genético e até do tipo de parto, os recém-nascidos apresentam algumas características próprias que algumas mães não esperavam. Mas, não se preocupe, veja a lista com as dez mais comuns, e quando elas desaparecem:

Cabeça alongada e rosto amassado

Ao nascer, os ossos cranianos do bebé são moles para permitir que a cabeça passe pelo canal vaginal. Quando o crânio é comprimido, esses ossos moldam-se e a cabeça pode assumir uma forma mais alongada e pontiaguda e o rosto ficar um pouco amassado. É normal. Isso acontece principalmente naqueles que nascem de parto natural, mas também em alguns casos de cesariana, quando o bebé está com a cabeça para baixo no útero. Esta deformidade não dura muito, e em poucos dias o formato volta ao normal.

Moleiras

Todos os bebés nascem com duas moleiras – chamadas pelos médicos de fontanelas –, espaços macios que separam os ossos do crânio e servem para facilitar a passagem do bebé pelo canal vaginal e permitem o crescimento adequado dos ossos da cabeça. A que fica na parte superior fecha-se em torno dos 12 a 18 meses, e a da parte traseira aos 2 a 3 meses de vida.

Vérnix

O recém-nascido nasce coberto por um material esbranquiçado e gorduroso denominado vérnix caseosa. Ele ajuda a diminuir o atrito, facilitando a saída do bebé através do canal do parto, e também funciona como uma barreira de proteção contra bactérias e fungos. O vérnix sai espontaneamente nas primeiras semanas de vida e não precisa ser retirado com esponja, nem passar cremes hidratantes ou óleos.

Mãos e pés azulados

Os bebés podem apresentar uma coloração azulada simétrica nos lábios, mãos e pés, que se chama acrocianose. Isso ocorre porque os vasos sanguíneos reagem exageradamente ao frio e ficam dilatados, adquirindo essa coloração – que melhora com o simples aquecimento do corpo do bebé.

Unhas compridas

As unhas das mãos e dos pés começam a formar-se por volta da 12ª semana de gravidez e, desde então, elas crescem semanalmente até atingir a ponta dos dedos por volta da 37ª semana de gravidez. O bebé que nasce a partir das 38 semanas muito provavelmente terá as unhas mais compridas, que podem ser cortadas na maternidade para evitar arranhões.

Edemas nas mamas

Muitos bebés nascem com as mamas inchadas e, algumas vezes, ocorre a saída de leite, tanto em meninas quanto em meninos. Isto é devido à passagem dos hormónios maternos para o sangue do bebé, que estimula a produção de leite. Nunca esprema ou aperte para evitar irritações, ou até mesmo infecções. Elas desincham em torno dos primeiros 7 a 10 dias de vida.

Genitais inchados

Da mesma forma que as mamas, os genitais também podem ficar inchados, e as meninas também podem apresentar um pequeno sangramento vaginal, justamente por causa da passagem dos hormónios maternos para o sangue do bebé. Tudo volta ao normal em 7 a 10 dias de vida.

Cordão umbilical preso

O cordão umbilical, que unia o bebé à mãe na fase intra-uterina, é fechado logo após o nascimento com uma “mola” de plástico. Logo em seguida, ele é cortado, mas deixa-se um pequeno pedaço, que gradualmente vai ressecando, até cair espontaneamente por volta de 7 a 10 dias de vida. No local, só ficará um sinal, que é o umbigo. É muito importante manter esse coto umbilical bem limpo – com cotonete embebido em álcool um a duas vezes por dia – até a sua queda completa.

Manchas na pele

Os bebés podem apresentar alguns cravinhos, conhecidos como miliária rubra, que aparecem principalmente na ponta do nariz e no queixo, causados pela secreções das glândulas sebáceas da pele. Eles desaparecem em 2 ou 3 semanas.

Pelos finos nas costas e ombros

Alguns bebés nascem com lanugem, que é uma camada de pelos finos que são produzidos no final da gravidez, e ficam principalmente nos ombros e nas costas. Eles caem logo após o nascimento ou, no máximo, em algumas semanas de vida.

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