As pessoas precisam aprender a respeitar as mães. Seja mãe de primeira, segunda, terceira, quarta viagem, ELAS sabem o que é melhor para o filho delas. ELAS. Não você. Seja você a avó, tia, prima, melhor amiga.
Você quer dar seu palpite? Dê. (Afinal, se não puder dar, você vai dar do mesmo jeito). Mas a mãe falou que não? Aceite. Aceite na primeira vez. Aquela mãe não quer saber se você fez com seu filho, e ele sobreviveu. Não interessa para ela que ele tomou coca com 3 meses e “ta vivo até hoje”. Ela não está nem ligando se no seu “tempo” não existia essas coisas. Hoje existe.
Existem estudos, existem pesquisas, existem médicos muito bem informados, existem milhares de textos e livros que ela provavelmente leu a gravidez inteira, e ELA vai escolher se resolve seguir ou não.
Não é você. Não foi você quem pariu, não é você quem acorda 9739473 vezes a noite para alimentá-lo e acalma-lo. Então me desculpe, mas não é você quem vai decidir nada.
Você não concorda com o jeito que ela está criando o filho dela? Que pena! Mas o filho é DELA.
E, de novo, ela não está nem ai se você já criou 10 filhos e 20 netos, e ela está fazendo aquilo pela primeira vez.
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Ser mãe não é um conto de fadas!
Não sei se ficou claro, mas o filho é DELA!
Texto: Fernanda Vitiello
Fonte: Ele me fez mãe