Ser mãe também é estar cansada. É ter dias em que custa sair da cama, em que as dores nas costas ou no peito são mais do que muitas, em que o sono teima em não passar, em que os suspiros se acumulam.
Ser mãe também é sentir que se está a falhar. É ter momentos de frustração, de arrependimento, em que cada decisão é revista e um sentimento de falhanço e de erro se apoderam de nós, em que duvidamos das nossas competências para educar ou para ser um exemplo na vida de alguém.
Ser mãe também é chorar. É esperar que todos adormeçam para no silêncio da noite dar voz a todas as dúvidas e inseguranças que se acumularam ao longo do dia.
Ser mãe também é ter pensamentos negativos sobre a maternidade. É ter milésimos de segundo em que se questiona tudo, em que relembramos a vida antes dos filhos, em que abanamos a cabeça, arrependemo-nos desses pensamentos relâmpago e abraçamos os nossos filhos com toda a força.
Ser mãe também é quebrar promessas. É fazer o que toda a vida jurarmos que não faríamos, é ter filhos que são humanos e que têm características e vontade própria, é morder a língua uma e outra vez.
Ser mãe também é ser humano. É reconhecer que somos pessoas de carne e osso, com as mesmas necessidades, sonhos e emoções que todas as outras, é saber que vivemos num paraíso que por vezes dói, é aceitar que temos limitações, é perceber que os nosso filhos não precisam da nossa perfeição, apenas do melhor de nós ❤️
Fonte: 3m’s
Por Tânia Correia