Fica tranquila: logo, logo, essa barriga enorme desaparece e os teus pés inchados voltam ao normal…
Respira! Esse parto não é assim tão doloroso, e os pontos da cesariana logo logo cicatrizam.
Acalme-se! Ele não é tão pequeno e nem tão frágil quanto parece. E sim, ele vai aprender a mamar. E sim, logo saberá que a noite é feita para dormir e que pular do sofá não é uma brincadeira segura.
Logo você esquecerá as fissuras no peito dolorido, as olheiras do rosto amenizarão, a sua barriga desinchará e você será a que sempre foi… ou não! Mas isso te tornará uma nova mulher.
Acostume-se! A suas noites serão sempre longas demais quando ele eventualmente não quiser dormir, e curtas demais, insuficientes para recompor todo o teu cansaço.
Sorria, ele precisa te ver sorrir.
Eternize na sua memória as suas primeiras gargalhadas, os seus primeiros passos… Crianças são uma fonte inesgotável de inspiração e contemplá-las é uma experiência renovadora.
Economize dinheiro, você vai precisar!
Saiba que pelo menos uma vez você vai ter vontade de desaparecer, correr, fugir, e aí, ao fechar os olhos, verá a imagem dele reflectida na sua alma.
Seja forte! Ser mãe pressupõe, muitas vezes, sofrer.
Ser mãe é ter que ter força para ser durona, mas sabedoria para saber quando se acalmar.
É saber dizer não querendo dizer sim. É preferir ver o filho chorar agora, do que ter que o ver chorando copiosamente no futuro.
Aceite de uma forma definitiva que você é um ser humano, e como tal, pode errar.
Ame-o impetuosamente, com toda a tua força!
Nunca vi ninguém morrer de amor. O que mata a alma é a indiferença.
Elogie. Beije. Afofe e afague.
Vai chegar o dia em que ele vai ter vergonha. Nessa altura, olhe nos seus olhos e diga baixinho que vergonha é não saber amar.
Pode desesperar-se: a vida é um intervalo entre dois pontos. E quanto mais interessante fica, mais rápido passa. E quando você se der conta da passagem do tempo, eles já cresceram.
Por fim, admita que, independente da altura ou do número do sapato, a gente sempre os verá com a doçura e a majestosa loucura de um olhar de mãe.
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As mães estragam as crianças, SIM!
Beijo de mãe para mãe.