Há uma linha que separa – As mães e as avós!

É um equilíbrio difícil e que nem sempre se consegue cumprir.

 

Avó não é mãe!

 

Os avós são na sua maioria pessoas fantásticas.

 

Para as crianças, os avós, são aqueles que dão os doces às escondidas que a mãe não deixa comer… São aqueles que brincam horas connosco e que nunca estão cansados… São aqueles que nos deixam sujar, gritar e pular à vontade e a toda a hora. São aqueles que nos vão buscar à escola mais cedo. São aqueles que nos deixam fazer penteados, sentados nos seus ombros. São aqueles a quem a vida ensinou que nada paga o tempo, nada paga uma brincadeira, e nada paga a relação que se cria com uma criança.

 

Para os pais, os avós são aqueles que ficam com eles quando nós não podemos. Que ficam com eles nas férias, numa noite para que possamos ir jantar a um sitio especial. São aqueles que nos permitem uma ida ao cinema. São aqueles que nos fazem o jantar a todos, naquele dia que saímos mais tarde do trabalho. São aqueles que vão buscar os miúdos quando nos atrasamos. São aqueles que nos recebem para o almoço ao domingo, com a casa quente e os braços aberto. São aqueles que trazem a cima o que resta de nós enquanto filhos e não pais… Os que continuam a cuidar de nós, mesmo que nós já sejamos cuidadores de outros.

 

Mas…

 

Há uma linha que separa a mãe, e a avó. E muitas vezes essa linha é muito ténue.

 

Os avós podem e devem ter uma participação na vida dos netos. No que toca à educação, esse papel é o papel de espectador. Um papel ingrato, eu sei…

 

É o papel de quem vê (visto de fora), de quem aconselha e espera que o seu conselho seja ouvido. É esperar que a sua experiência seja ouvida, sabendo que a decisão nunca é sua.

 

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A decisão essa é sempre da mãe (e do pai, claro).

 

É muito difícil vermos alguém fazer algo que não achamos ser o melhor, com alguém tão importante para nós, mas na verdade, temos que saber onde começa e acaba o nosso papel.

 

As avós podem ter um papel fundamental no crescimento de uma criança, mas isto só acontece quando toda a família funciona. Como as rodas dum relógio. Cada uma com o seu papel, mas todas elas importantes, porque na verdade só funcionam se andarem todas no ritmo certo. Em sintonia.

 

Assim deve ser uma família, em sintonia.

 

Sabendo que há uma linha que separa, uma mãe duma avó!

Autoria: Blog Sei la eu ser mãe